
Desde a primeira vez que te vi
Molharam meus olhos
E enxuguei a vida.
Minhas mãos se abriram,
Arrepiei a pele e tremi.
Num único momento a onda do mar
Pisa a terra e morre.
Infinitas ondas,
Infinitas quedas,
Infinitas mortes.
Te amar foi deixar viver
A doce seiva que escorria em mim.
Infinitos beijos
Infinitos toques
Infinitos fins.
8 comentários:
Linnnnnnnnndo... Lembranças... Agora entendi teus comentários no telefone ontem.
e tudo se encanta, e do encantamento, o imprevisto é o que cintila!
Espero novidades cintilantes... (lembrando Hilda Hilst)
Música para ilustrar teu poema:
Quando te achei, (Hilda Hilst / Adoniran Barbosa), interpretada por Elza Laranjeira
http://www.angelfire.com/ri/casadosol/musicas/Adoniran1.wav
Intenso e sincero.
E, de acordo com a Clarissa. Os imprevistos... E todo um mundo de possibilidades por acontecer e nos emocionar mais uma vez, e mais uma vez, e uma vez mais!
Muito lindo, Maria.
É preciso amar muito para compreender a vida e poder escrever desse jeito.
Este é primeiro de 10 que publicarei nos proximos dias.
As tres meninas estão certas, lembranças, imprevisto e uma vez mais, uma vez mais. Jamais perder a possibilidade de encantar-se. E assim, infinitas vezes mais!
Oi Walmir, estamos on line. É nesta blogosfera que me encanto e me deleito. Esta partilha com muita cumplicidade me dá ganas de escrever e escrever, saber do instante, mágico e fascinante que este espaço me permite.
Espaço que se enriquece a cada teu escrever, revelador - isso sim - do teu lindo sentir.
nassa que lindo
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