segunda-feira, 7 de maio de 2007

CAIR


Vejo a queda e não posso estender a mão.

Pasma meu silêncio ecoa em água.

Despencam as falsidades e a cegueira.

Doi mais a impossibilidade de amar,

imobilidade que a claridade do sol espalha nos espelhos.

Volto ao meu caminho,

sozinha espalho as folhas ao chão

Nelas escrevo meu destino.

A borboleta passeia sobre mim e pousa nas alturas.

Não sei viver sem asas.


5 comentários:

Anne M. Moor disse...

Segura as tuas asas amiga com força. Esse momento de opening of the eyes perante a claridade dói pra cacete, mas te juro... passa e as asas te levarão a outras alturas mais delirantes. Podes ter certeza...
bjos

Ernesto Dias Jr. disse...

Segura não. Bate elas, bate, bate, bate...

Walmir Lima disse...

Voa que teu voar encanta. Escreve que teu destino é lindo: o encontro dos corações que te amam, tuas palavras e teu pensamento.

Maria disse...

Ta bão, tá bão...Lá vou eu...Tava com tantão de sordade de casa, e d'ocês.
To de vorta!

Reinaldo Ortega disse...

Quem sabe um dia nos encontremos nas alturas, breve, pois minhas asas são de Ícaro.
Obrigado pela visita.