
Vejo a queda e não posso estender a mão.
Pasma meu silêncio ecoa em água.
Despencam as falsidades e a cegueira.
Doi mais a impossibilidade de amar,
imobilidade que a claridade do sol espalha nos espelhos.
Volto ao meu caminho,
sozinha espalho as folhas ao chão
Nelas escrevo meu destino.
A borboleta passeia sobre mim e pousa nas alturas.
Não sei viver sem asas.
5 comentários:
Segura as tuas asas amiga com força. Esse momento de opening of the eyes perante a claridade dói pra cacete, mas te juro... passa e as asas te levarão a outras alturas mais delirantes. Podes ter certeza...
bjos
Segura não. Bate elas, bate, bate, bate...
Voa que teu voar encanta. Escreve que teu destino é lindo: o encontro dos corações que te amam, tuas palavras e teu pensamento.
Ta bão, tá bão...Lá vou eu...Tava com tantão de sordade de casa, e d'ocês.
To de vorta!
Quem sabe um dia nos encontremos nas alturas, breve, pois minhas asas são de Ícaro.
Obrigado pela visita.
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