
A cada encontro suspendo no ar os pés de bailarina, impulso de alma expandida. Inspira e expira em notas cadenciadas na mística pura do instante pulsar. Ciranda, cirandinha...
Recorto as linhas pontilhadas e encaixo no olhar transformado da partida em encontro. Contorce a fibra até a última gota e sacode o ar que me aquece. Incerteza suspensa na certeza de saber.
Crio a força enroscada na pele e puro movimento passo e repasso em compasso. Lento, leve, solto, enfim. Parte de mim ergue a face e suspende o ar engolido e em propulsão da alma, explode e plana. Dança nas nuvens das pálpebras, giram as luzes, ergue a cortina segue o espetáculo.
Verso lento de amor, corre nas veias e flui acariciando os trigos que dançam na margem seguindo sua própria música em outros universos. Nestas mãos que extendem e entendem. O ar gelado no rosto ri e inicia novo giro. Dança e roda e ri.
4 comentários:
Eu sabia: corre lento nas veias o sangue do amor...
bjs
Senti as suas palavras! Muito bom ter lido o seu texto...
Beijos e muita luz! _Zélia.
"O ar gelado no rosto ri e inicia novo giro."
Ahhhhh como gosto do ar gelada no rosto!!!!!!!!!!!!
Que delícia de foto. Lembra liberdade, vento no rosto e arrepio em todo o corpo. Obrigada. Beijos.
Postar um comentário