terça-feira, 19 de junho de 2007

SILUETA

Suavemente contorço os dedos e deixo que a luz do sol, tenue e fresca da manhã, penetre minha pele e desperto. De todos os sonhos o mais concreto sempre esteve aqui. Encontro e reencontro as peças espalhadas da batalha vencida. Desnuda, espreguiço o sol sobre minha pele e deixo que o arrepio da manhã dance em meus braços, minha coluna, minhas pernas, minhas entranhas.
Amacio as mãos com meu cabelo, sacudo a vida e me derreto a rir.

5 comentários:

Anne M. Moor disse...

She´s back folks! Foi o sol do fim de semana que te trouxe de volta ao mundo amiga? Bom te ver aqui de novo.

Celina Alcantara Brod disse...

O arrepio da manhã, conheço ele bem, não poderias ter colocado com outras palavras..arrepio..é isso que sinto..esse mesmo arrepio que me enche de esperança, me desconcerta e as vezes me coloca a chorar. bjs te amo..adorei falar ctg ao telefone esta manhã!

Anônimo disse...

Amei seu texto. Faz de conta que eu também ri com você. Zuleica

Maria disse...

Acordei. Foi o sol que me despertou sim Anne, um sol quw insiste em brilhar.
ZULEICA ainda vamos rir muito mais...
Obrigada. Beijos.

Jorge Lemos disse...

Perfeito!