
Enrredo as mãos no cabelo, seguro a cabeça e me deixo levar pelas imagens e palavras que desembocam em meu computador. Horas sem fim de puríssimo enlevo e descoberta. Paginas prenhes de signos e magia. Me esqueço que a noite varre pra dentro e a lua já se escondeu no prédio da esquina. Sai por ai e me perdi de boteco em boteco, em cada um me embebedei de letras. Agora bebada e enlevada vou ao decúbito dorsal deixar que a letargia me traga os sonhos que me inspirei nesta madrugada.