
Descortino o sol que borda a terra e espero suavemente o momento de nosso encontro. Desconhecido de tempo por que se dá a cada dia em que se conectam as luzes que invadem a alma. O espaço compartilhado a cada instante em que te vejo passar por minha porta e olhar-me por dentro. O mesmo arrepio de sempre percorre a pele tocada com teus olhos.
Duvidas de mim e não me chamas no portal. O sol lá fora avista o conforto desta sombra, interlúdio de silêncio de espera de te saber aqui.
Ah! Doce encontro orquestrado em boleros e vinhos...
Enquanto o sol descortina as curvas do horizonte teus olhos despem minhas vestes e minha nudez tatuada lânguida e dormente amanhece em ti.
7 comentários:
As luzes da alma as vezes nos mantém fechadas para a vida que vem... Abre as portas...
q este sol continua a descortinar todos teus desejos e viveres cheio de luz! um beijo!
Lindo texto! comovente, envolvente!
"Ah! Doce encontro orquestrado em boleros e vinhos..."
Teu estilo é arrebatador. Será coisa de gaúcho?
Amei!
Anne, Clarise e Walmir.
Abro as portas em meio ao sol. O vinho e o bolero são coisas do coração, sempre a espera de um brinde.
A vida propicia: porta do coração sempre aberta...os passos? Dois prá cá, dois prá lá.
Viva Maria.
conheço bem teus caminhos,porque conheço tanto teu único caminhar
...este é um lugar onde não diremos nada, nada aconteceu...apenas seguiremos encantadas...
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