quarta-feira, 3 de outubro de 2007

CARTA

Meu Amor,
Como dizia o poeta "eu sei que vou te amar, por toda a minha vida..." e foi assim que começamos a nos dizer adeus. Ainda não entendo toda essas coisas loucas que daçam como figuras esquálidas de terror, misturadas em palavras doces e melequentas. Vendei por muito tempo os olhos, dancei nas esperanças e não te percebi. Não percebi que partias, que as malas estavam arrumadas. Perdida em sonhos, descobri a alma, me fiz poeta e adormeci.
Depois, na dor criei assas, vontade imensa de voar, ver a cidade de cima e dançar livremente ao vento no sabor do tic tac do teclado. O que escrevo não me decepciona, apenas crio as imagens do meu coração.
Sigo a vida, deixo as lembranças, parto em busca dos sonhos, da viagem desconhecida.


6 comentários:

Jorge Lemos disse...

Singela e comovente.

Maria disse...

Jorge,
Pouco a pouco retorno, as vezes é dificil perceber e conviver com a leveza do simples.

Anne M. Moor disse...

Voa minha amiga voa e segue a vida que a viagem é linda...

Jorge Lemos disse...

Diz Camões:
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança:
todo mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades."

zuleica-poesia disse...

Que seus voos preencham sua vida de felicidade, se possível, de paz e de sempre novos amores.Abraços.

Maria disse...

Anne: To me cuidando para não voar alto demais....

Jorge: Esta metamorfose é parte de mim e desta alma inquieta.

Zuleica: Estou me preparando para isso. Beijos nos 3