quinta-feira, 6 de março de 2008

SILÊNCIO

Mergulho e despeço da vida seus fantasmas
Compartilho o vazio que ficou para trás.
Transcendo tempo e espaço,
Intensamente desato laços e remendos.
Goiaba, bergamota e caqui.
Espelhos, taças, rastros.
Traço com intensidade e me registro.
Ponho e disponho.
Desvisto velhos temas.
Canto a poesia
Na aurora silenciosa.


9 comentários:

Jorge Lemos disse...

No silêncio
contemplo

Celina Alcantara Brod disse...

Ares de despedida e gostinho de novas conquistas!

A.Tapadinhas disse...

Seu canto, talvez por causa da aurora silenciosa, chegou até mim, claro, distinto e inspirador. Nesta minha visita aos habitantes da aldeia que ainda não conheço, vou guardar a boa recordação da sua descoberta.
Um abraço.
António

Jorge Lemos disse...

Maria amiga
O silêncio perdura
mas necessitamos de novo alento.

zuleica-poesia disse...

Maria, que a promessa que adivinho venha cheia de momentos felizes. Feliz Páscoa.abraços.

Anne M. Moor disse...

Parabéns Vovó!!! O Luis Felipe traz o teu carimbo... Dá um beijo na Alice por mim.
I'm back...

Maria disse...

Redescubro a alegria do simples e singelo na ternura e docilidade da face de meu neto.
Nada se diz, tudo se sente.
O carinho de cada um chega a mim como gotas deliciosas.
Nectar que goteja da aurora.
Beijo a todos.

Walmir Lima disse...

É muito bom re-visitar a vida que renasce a cada descendente, compartilha e preenche o vazio que ficou para trás.
Vamos cantar a poesia da vida!

Walmir Lima disse...

Há pouco postei sobre o vazio... Há sempre um vazio a ser preenchido.
Mas, há sempre alguém que se encaixa.
Um beijo, Maria.
Rica a tua vida.